Cantiga do Vento

É como se o vento hoje, nos estivesse a soprar uma cantiga antiga de dor. Ela foi transportada por ele para que a ouvíssemos. Escuta. O que ela te diz? Como ela te toca? Em que feridas? Em que tristezas? Em que sítios há tanto tempo por visitar?
Ela traz-nos a ambiguidade e a estranheza. Ora é como se uma sensação de perda nos invadisse, mas em contrapartida uma doce esperança também se instalasse.
Essa cantiga evoca também a chuva fria, um convite ao aconchego. Um retorno a ti.
Um convite ao silêncio, à escuta. Um convite à Fé!
Há uma divisão de água por vir. E por isso elas caem nestes dias. A Natureza sempre nos guiará. Assim é a cura através dos ciclos. Através das Leis.
Tirar tempo para ti, não é uma perda de tempo. Inicialmente poderás sentir até ansiedade, inquietação, mas à medida que fores dizendo para ti mesma: – É seguro estar aqui! Agora é seguro., irás sentir a tranquilidade a pousar sobre o teu corpo.
O que precisas deixar morrer hoje? Quantas obrigações, dores, relações, acordos, hábitos?
A vida na sua essência é sobre ti!
Agarra a tua mão.
E vai!
Em amor, Silvana.